segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como criar um filhote de cachorro?



Como criar um filhote de cachorro?
 outubro 31, 2016

Poucas coisas na vida nos trazem a alegria que um filhote de cachorro novo em casa nos traz. A animação, afeição e inocência de um filhotinho anima todo mundo e nos deixa ansiosos para voltar para casa. Mas toda essa animação pode se transformar em uma coisa frustrante para aqueles que não estão preparados para enfrentar o desafio que é ter um filhote de cachorro em casa.

Sorte sua que nem você e nem seu filhote têm que sofrer durante meses e meses. Com as dicas certas e uma preparação adequada, ajustar seu pet para viver em sua nova casa pode ser uma tarefa bem divertida viu. Basta você manter uma rotina e confiar que, com o tempo, o seu filhote vai se adaptar a você, sua família e sua rotina. O tempo será seu aliado nessa jornada, ele fará com que você tenha um novo membro da família, que obedece e traz só felicidade para a casa.


Etapa 1: treinamento dentro de casa

A chave do sucesso dessa etapa é ser consistente e visar o futuro. Você precisa por o filhote em uma agenda de treinamentos, sempre sob a sua vigilância ou dentro de uma caixa de transporte. Sim, essa etapa leva tempo, mais ou menos uns 3 meses de extrema vigilância – afinal, o que são 3 meses perto de uma vida inteira de bons comportamentos?

Treinar o filhotinho dentro da caixa de transporte, além de ensiná-lo a “ir ao banheiro” no lugar certo, também o deixará acostumado a ficar na caixa e você não terá problemas se for viajar com ele.


Compre uma caixa de transporte do tamanho ideal para o seu cachorrinho (lembre-se que ele deve conseguir dar uma volta 360 graus, comer e dormir dentro dela. A caixa imita o conforto de uma toca e usa aversão do cão de fazer xixi e coco no lugar onde ele dorme e come. É por isso que o uso da caixa é a forma mais bem sucedida de educar o seu filhote de cachorro. Escolha uma caixa de plástico, pois ela proporciona uma sensação mais segura do que uma gaiola.

Onde a caixa vai ficar você que decide, alguns tutores acham que é conveniente mantê-la em seu quarto, enquanto outros, sabendo que o cachorro vai ficar choramingando, deixam a caixa na sala. Portanto, mantenha a caixa onde você tiver a certeza de que vai prestar atenção no cachorro. E lembre-se de NUNCA responder ao filhotinho cada vez que ele chorar, por que assim você estará treinando- o para se lamentar por atenção.

Em seguida, estabeleça uma agenda. Seu cachorro precisa ir ao banheiro dele no início da manhã, depois de cada refeição, após o passeio e antes de dormir. E, durante pelo menos algumas semanas, você terá que deixá-lo sair em algum momento. Não espere que um filhote de cachorro vá durar mais de quatro horas durante o primeiro ou segundo mês de treinamento. A chave é construir gradualmente sua capacidade de mantê-lo calmo lá dentro.

Por mais tentador que seja, não pegue seu cachorro e leve-o para dormir com você na cama, se você ceder, pode acabar com um “acidente” molhado ou fedido na sua cama – eca!. Um dos grandes benefícios do treinamento da caixa é que o seu cão já vai estar acostumado a permanecer dentro da caixa de transporte para quando for viajar. Além disso, certifique-se de remover todos os alimentos e água após oito horas. E nunca deixe a comida para baixo por mais de dez minutos. A alimentação livre torna difícil prever quando o cachorro vai precisar ir ao banheiro, então ao planejar essa agenda, você pode “controlar” o ritmo no qual o seu cachorro vai ao banheiro, isso torna mil vezes mais fácil a sua educação comportamental.
Importante: nunca puna o seu filhote de cachorro pelos “acidentes”. Se ele tiver um “acidente” na sua frente, interrompa-o, calmamente dizendo “não, não, não”, em seguida, leve-o para um local afastado do “acidente”. Evite limpar a sujeira na frente do seu cachorro, ele pode pensar “ok, eu fiz coco e ela limpa, perfeito!”. E não é isso que queremos.


Etapa 2: quando começar a socializar um filhote de cachorro?

Socializar o seu cachorro leva tempo e paciência. Não tente forçar a sua amizade com nenhum outro cachorro ou pessoa. Uma aproximação natural deixa o filhote muito mais calmo para interagir.
Comece a introduzir o seu cachorro para a família, amigos, vizinhos e cães imediatamente, mas sempre com muita calma. Os primeiros meses de vida do seu cachorro serão determinantes para a socialização dele e você precisa garantir que ele tenha contato com o maior número de pessoas e animais possível.


Ao introduzir o seu cachorro para novas pessoas, proporcione uma abordagem descontraída sempre. Gritos, abraços, agarrões (mais comum em casos com crianças) enfim, qualquer histeria, vai deixar seu filhote de cachorro muito mais ansioso do que antes e pode levar toda a etapa ao fracasso. Trabalhe a calma no seu cachorro. Essa calma irá ensiná-lo a ser tranquilo quando perto de convidados, ao invés de pular nas pessoas ou tentar mordê-las.

Leve seu cachorro para conhecer o mundo fora de casa o mais cedo possível. Mas também, tome cuidado para não pressioná-lo demais, especialmente durante o período de 3 a 4 meses, que é a fase que o cachorro associa a maioria das sensações ao seu redor. Durante este período (que é muito importante para o desenvolvimento), se alguma coisa assustadora ou incomum acontecer (pode ser um barulho de grito, buzina muito alta, fogos de artifício, um trovão, tudo que vá assustar o filhotinho), pode ficar com o cachorro para o resto de sua vida. É fundamental, então, que você tenha cuidado durante este período, e certifique-se que a rua ou parque que você for passear está adequado para não traumatizar o pobrezinho. 

– Repetindo: nada de tentar mostrar o mundo para o seu filhote durante uma final de campeonato Benfica x Porto hein!


Etapa 3: quanto exercício é necessário?

Passear com um filhote é super importante para melhorar a sua saúde e seu comportamento. Mas muita atenção na qualidade e na quantidade desses exercícios.


Certifique-se de que seu cachorro tenha sempre a quantidade de exercício necessária para seu crescimento saudável. Brinque com ele, tenha um passeador profissional para caminhar com ele 
(falando nisso, você sabia que seu filhote de cachorro ter um passeador profissional ajuda MUITO a melhorar a saúde e o comportamento dele? Sim, um dog walker pode te ajudar a melhorar o comportamento do seu cachorro, quer saber mais sobre isso? Entre em contato conosco, pois levamos muito a sério nossos serviços de Dog Walking e Pet Sitting!), ensine-o alguns truques, como sentar, pegar e deitar.

Mas tenha muito cuidado com o exagero de exercícios. Pegue leve com os exercícios pesados por, pelo menos, uns 4 a 6 meses, especialmente com cachorros de porte grande, seus ossos crescem mais rápido e por isso podem ser prejudicados pelo exagero de exercício cedo demais. Mantenha uma rotina calma e lembre-se de associar o passeio de 45 minutos a 1 hora do passeador de cães profissional a uma sessão de enriquecimento ambiental. Isso é MUITO importante! Se você não souber o que é e nem como proporcionar enriquecimento ambiental para seu pet, nós iremos postar informações bastante interessantes. Aguarde!

Evite correr desesperadamente pela casa e deixar que seu filhote brinque com outros cachorros mais velhos, ele pode acabar se machucando. Além do passeador, uma ótima dica de exercício para o seu cachorro, é brincar em um cachorródromo com a família toda, assim você exercita seu melhor amigo e passa mais tempo curtindo sua família. Ponto duplo!


Etapa 4: quando e como cuidar da beleza do filhote?

Com calma, penteie o seu pet todos os dias e dê banhos nele somente quando necessário (consulte seu veterinário). Além de você passar um tempo muito gostoso com ele, penteá-lo todos os dias, te permite achar alguma coisa estranha em seu corpo (como cortes, machucados, bolinhas, carrapatos e pulgas). Mexa em tudo, orelhas, rabo, patas, corpo todo, olhem até na sua boca.


Pentear o seu filhotinho, além de deixá-lo super lindo e calmo, proporciona um momento muito gostoso para vocês passarem juntos.

Ah, com um cortador de unhas específico para cães filhotes, corte as unhinhas dele apenas uma vez por semana, sempre tomando o maior cuidado do mundo para não cortar a veia que passa dentro das unhas e machucar seu amiguinho. Não esqueça de também, gentilmente, usando uma escovinha de bebê ou aquelas que grudam no dedo, escovar os dentes do seu cachorro.


Etapa 5: quando e com o que alimentar o filhote?

Dar uma alimentação correta ao seu cachorro é um ponto muito importante para ele crescer saudável!


Aos poucos, em um período de uma ou duas semanas, vá acostumando o seu filhote a comer uma ração diferente da que ele comia antes no lugar de onde foi adotado ou comprado. Dê comida a ele 3 vezes ao dia, mas depois que ele fizer uns 3 ou 4 meses, vá abaixando para duas vezes ao dia. Crie uma rotina e nunca deixe a comida para baixo por mais de dez minutos.

Apesar de muitas embalagens de ração e alguns veterinários recomendem alimentar o cachorro com ração de filhotes até que ele complete 1 ano de vida, o ideal mesmo é começar a trocar a ração de filhotes para a de adultos aos 8 meses de idade. Isso é mais recomendado ainda para cães de porte grande, que podem acabar crescendo muito rápido por estarem em uma dieta para filhotes (que contém muitas calorias a mais do que a de adultos). Um crescimento lento, porém constante, é o mais indicado para prevenir problemas ósseos, nas juntas e nas cartilagens. Mudar para uma ração adulta, que é menos concentrada em calorias e gorduras, pode ajudar a controlar o crescimento e prevenir obesidade.


Etapa 6: como criar um filhote de cachorro confiante e bem educado?

O mais importante é proporcionar experiências positivas

Educar o seu filhotinho pode ser muito divertido se você fizer isso com paciência e, principalmente, carinho... Vocês dois sairão ganhando.


Aos 3 meses, mais ou menos, vá dessensibilizando-o para barulhos que podem causar medo (principalmente campainhas, telefone, gritos de gol, barulho  do aspirador de pó e quaisquer outros barulhos que possam levar a agressividade ou medo). Tentemos com a campainha: vá até a sua porta de entrada e toque a campainha ao mesmo tempo em que entrega um petisco para o filhotinho. Repita quantas vezes julgar necessário. Aos poucos, vá aumentando a distância da porta (você pode pedir para seu filho ajudar, assim vocês dois ensinam o cachorro juntos), sempre dando o petisco na hora que a campainha  tocar.
Para o aspirador de pó, a história muda um pouco, mas o processo de associar o barulho a um petisco é o mesmo. Peça para que alguém dentro de casa ligue o aspirador enquanto você brinca com o pet no quintal. O barulho deve ser quase imperceptível. Aos poucos, vá trazendo ele para perto sempre dando petiscos para incentivar. Logo, logo você conseguirá aspirar a casa toda sem nenhum problema.

Por último, leve seu cachorro até o carro e só sente lá com ele, dê um petisco ou dois. Depois, com a ajuda de um amigo para segurá-lo no banco de trás, dê uma volta no quarteirão e, na volta, encha o filhote de carinho. Aos poucos, vá aumentando o tempo que você dirige, até que o seu cachorro fique tranquilo para viajar sem te causar problemas.

NUNCA se esqueça de colocá-lo dentro de uma caixa de transporte ou de usar o cinto de segurança especial para cachorros!!!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Ração úmida – prós e contras


Ração úmida – prós e contras


Existem muitas dúvidas com relação às rações úmidas como, por exemplo, se ração úmida faz mal, se é saudável, se o animal vai aceitar a ração tradicional depois de experimentar o sachê, entre tantas outras. Por isso, hoje, vou responder essas e outras dúvidas. Confira:

Ração úmida faz mal?

Ao contrário do que alguns pensam, as rações úmidas têm nutrientes balanceados para a dieta de cães e gatos e, por isso, não fazem mal aos nossos pets. Muitas pessoas utilizam a ração úmida como petisco, ou seja, como um agrado para o animal. Se essa for a sua intenção, cuidado! Por serem mais palatáveis, o animal pode deixar sim de comer a ração seca.
Por ser balanceada e nutritiva, a ração úmida é uma ótima opção de alimento para nossos bichinhos. No mercado, existem diversos tipos de ração úmida. No entanto, é sempre bom lembrar que, antes de escolher uma ração para seu pet (seja ela úmida ou não), é importante conversar com seu veterinário de confiança para que ele indique opções de rações de acordo com as necessidades nutricionais do seu cachorro ou gato.


Ração úmida para gatos

Para os gatos, a ração úmida apresenta ainda mais vantagens. Os gatos utilizam a proteína como fonte principal de energia, que é o ingrediente presente em maior quantidade nas rações úmidas. Além disso, alguns gatos castrados ficam mais suscetíveis ao aumento de peso e, por isso, se suas dietas forem compostas apenas por ração seca, que possui como base o carboidrato, as chances de ficarem acima do peso aumentam.
Além disso, gatos também possuem predisposição às doenças do trato urinário devido ao hábito de beberem pouca água, então aí está mais uma vantagem da ração úmida. Seu teor de umidade é de 80%, contra 10% da ração seca, evitando a formação de cálculos urinários.


Ração úmida para cães

Os cachorros, por sua vez, utilizam como fonte primária de energia o carboidrato, assim como os humanos. No entanto, isso não significa que eles não podem consumir rações úmidas. O ideal é balancear. Para saber a quantidade correta de acordo com as necessidades nutricionais do seu cão, o melhor é consultar um veterinário de sua confiança!


Ração úmida para cães e gatos idosos

A ração úmida também é indicada para animais idosos que já perderam alguns dentes e/ou animais debilitados que estão com apetite seletivo devido a alguma doença. Para estes casos, existem, ainda, rações úmidas terapêuticas, que tratam determinadas enfermidades e se encontram nesta versão úmida afim de estimular o paladar do animal. Um exemplo é a ração para doentes renais, que possui menor teor de proteínas e fósforo.

Existe alguma desvantagem em oferecer a ração úmida?

Sim. A ingestão de ração úmida em maiores quantidades aumenta as chances de o animal desenvolver placas bacterianas nos dentes. Além disso, dependendo da marca, a ração pode apresentar alta concentração de conservantes e corantes, podendo causar alergias se houver exagero no consumo. Por isso, converse com seu veterinário de confiança sobre a marca que pretende comprar.
Outro ponto negativo sobre essas rações é seu prazo de validade mais curto. Após aberta, a ração úmida pode ser guardada apenas na geladeira por, no máximo, 3 dias. Ela também possui um custo mais elevado em relação à ração seca, se comparado por kg.

Qual a quantidade certa de ração úmida para o animal?

O ideal para gatos é substituir uma refeição do dia por um sachê. Já para cães, pode ser oferecida como recompensa por bom comportamento.
Com moderação, todos são beneficiados! Inclusive o tutor, que fica feliz em agradar seu companheiro!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Rivalidade entre cães e gatos: ela existe mesmo?



Rivalidade entre cães e gatos: ela existe mesmo?

Desde pequenos somos acostumados a ver desenhos clássicos nos quais cães e gatos são inimigos. Isso se estende até hoje, com vídeos engraçadinhos na internet, principalmente de gatos roubando a caminha dos cães e outros do tipo. Mas essa rivalidade entre as espécies é real? Cães e gatos são mesmo inimigos? Hoje, vou te contar tudo sobre esse tema!

Rivalidade entre cães e gatos: ela existe mesmo?
Na verdade, isso é um mito. Ou seja, não há rivalidade entre cães e gatos. O que acontece é que são duas espécies distintas que foram domesticadas pelos humanos e, às vezes, esperamos o mesmo comportamento de ambos, o que não acontece.


 


Os gatos são naturalmente mais selvagens do que os cães e uma das características predominantes nos felinos é o territorialismo. Eles sempre vão, ou pelo menos vão querer, dominar a casa como se eles fossem os donos. Eles vão brigar com cães e até mesmo com outros gatos por isso. O gato dominante vai atrás do que existe de melhor na casa: a cama do cachorro, o pote de água do cachorro e, é claro, a atenção que o irmão canino recebe.
Já os cachorros possuem um comportamento territorial dependendo de como foram criados. Cães que recebem atenção em excesso, que foram muito “mimados” pelos donos costumam não aceitar a entrada de qualquer outro animal dentro de casa, seja gato ou cachorro. Já cachorros criados como “cães de guarda”, que ficam no quintal para “vigiar” a casa, adquirem um comportamento mais selvagem e vêem o gato como uma presa. É comum cães criados nesse sistema atacarem gatos que passeiam pelas ruas e nos quintais dos vizinhos.
Então, a rivalidade de fato não existe, mas existem comportamentos específicos dessas espécies e, com manejo dos donos, é possível criar uma relação pacífica entre cães e gatos dentro de casa, reconhecendo e respeitando as diferenças que vimos acima.



Respeite o tempo do gato se acostumar com o fato de que terá que dividir seu espaço com um novo colega canino. É preciso paciência para ele se acostumar com o cheiro e o jeito mais energético do novo colega.
No caso de cães não receptivos com o colega felino, introduza aos poucos a convivência, reservando um cômodo exclusivo da casa para deixar o novo integrante da família  e apresenta-los em alguns momentos do dia até a aceitação.
Normalmente cães e gatos convivem pacificamente dentro de casa, cada um com seu comportamento e respeitando o espaço um do outro. Mesmo no caso de gatos dominantes, o cachorro geralmente cede seu espaço para o irmão territorialista!