terça-feira, 29 de novembro de 2016

O Flebótomo e a Leishmaniose


A Leishmaniose é uma doença causada por um protozoário, chamado Leishmania, que é transmitido ao cão pela picada de um inseto, chamado flebótomo.
Os flebótomos infetados podem também transmitir a doença aos humanos, contudo, o risco é mínimo, e a cura da Leishmaniose nas pessoas é substancialmente mais fácil, comparativamente à dos cães.
 

OS FLEBÓTOMOS – UMA AMEAÇA QUE PAIRA NO AR.

Os flebótomos são pequenos insetos de cor variável entre o amarelo claro e o castanho-escuro, que não emitem zumbido. O seu ataque é feito através de um salto com as asas levantadas sobre o corpo do animal com o objetivo de o picar.


 
Quando um flebótomo pica um cão infetado com Leishmaniose, recolhe os parasitas através do sangue. Os parasitas são ingeridos e encontram no estômago do inseto, um local com as condições ideais para se multiplicarem.

Esse flebótomo, ao picar outro cão, poderá transmitir os parasitas ao novo hospedeiro, disseminando, assim, a doença.



Veja o vídeo abaixo para saber mais acerca destes insetos que transmitem a Leishmaniose – os flebótomos.




A LEISHMANIOSE CANINA – CONHECER A DOENÇA E SAIBA COMO A EVITAR.

Embora pouco conhecida, a Leishmaniose Canina é uma doença grave, por vezes fatal, muito frequente nos cães. Nos países mediterrânicos como Espanha, Itália ou Portugal, a infestação por Phlebotomus spp. é um problema crescente.
Quase todo o território continental de Portugal é endémico de Leishmaniose Canina e os estudos efetuados revelam que as regiões mais afetadas são a área metropolitana de Lisboa e Setúbal, Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Interior, grande parte do Alto e Baixo Alentejo e o Algarve (ver mapa ao lado).
Não obstante esta distribuição, os estudos demonstram também que a Leishmaniose Canina tem aumentado em Portugal: mais de 100% nalgumas regiões, num período inferior a 10 anos; noutras, onde risco de infeção era reduzido, aumentou substancialmente.
Assim, e independentemente da área de habitação dos cães, conclui-se que a ameaça de infeção pode estar presente em qualquer momento. Afinal, basta uma deslocação para as regiões mais afetadas durante as férias ou fim de semana para que o seu cão fique exposto e vulnerável à infeção.
Proteja o seu cão, prevenindo a doença:

  • Durante a época de maior atividade dos insetos, recolha o seu cão em casa durante a noite, para diminuir o risco de infeção;
  • Use regularmente inseticidas com efeito repelente do flebótomo. A Scalibor® ProtectorBand protege eficazmente o seu cão durante 6 meses;
  • Anualmente faça o rastreio de Leishmaniose ao seu cão;
  • Vacine o seu cão sempre que o Médico Veterinário o recomende.
Veja o vídeo abaixo para saber um pouco mais acerca da Leishmaniose Canina.



E não se esqueça: 
Se tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre a leishmaniose fale com o Médico Veterinário do seu cão!



Coceira em cães: seu cão se coça mais do que o normal?



Coceira em cães: seu cão se coça mais do que o normal?



Comer, beber água, dormir, brincar e se coçar: essas são algumas das atividades que nossos cães costumam fazer todos os dias. No entanto, se seu cachorro está se coçando mais do que o normal, esse pode ser um sinal de que algo está errado. Por isso, hoje, vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre coceira em cães, como causas e como identificar se seu cachorro está se coçando mais do que deveria. Vamos lá?

Será que meu cachorro está se coçando mais do que o normal?

Algumas coçadinhas rápidas durante o dia são normais. Assim como nós nos coçamos às vezes, nossos cães também sentem essa necessidade. Agora, se seu cachorro anda se coçando com mais frequência e por um período de tempo mais longo, aí algo pode estar errado. Se ele apresenta lesões, queda de pelo em alguma região (em especial naquela em que coça), ou usa a boca para se coçar, não restam dúvidas: ele precisa fazer uma visita ao seu veterinário de confiança.


O que pode causar coceira excessiva em cães?

As causas podem ser diversas. Abaixo, listamos e explicamos as mais comuns:

Pulgas e Carraças
Apesar de não ser novidade para os donos de pet, achamos importante colocar as pulgas e as carraças nessa lista. Se a coceira é provocada por esses parasitas, basta tratar com antipulgas e pronto, certo? Mais ou menos. Na verdade, muita gente acaba aplicando o antipulgas e carraças apenas quando o cachorro está passando por uma infestação, mas o ideal é fazer a manutenção desse medicamento conforme a embalagem. Ou seja: se a dose do antipulgas está atualizada, nosso cachorro não corre risco de infestação, e o melhor é sempre prevenir!
Além disso, a picada desses parasitas pode, ainda, transmitir doenças mais sérias, como a Febre da Carraça (Veja mais informação aqui), por exemplo.



Alergias
As alergias são grandes responsáveis por coceira em cães. Confira as causas mais comuns de alergia em cães:
  • Alimentos (alguns alimentos e mudanças na ração podem causar alergias);
  • Pulgas (a saliva das pulgas pode desencadear uma reação alérgica em alguns cães. Prevenir o aparecimento desse parasita é a melhor solução!);
  • Plantas (algumas plantas podem ser responsáveis por provocar alergias no nosso amiguinho);
  • Dermatite de contato (componentes de produtos, em especial os químicos, podem causar alergias);

Sarna
A sarna é uma doença de pele contagiosa causada por um ácaro. Não existe uma vacina que previna a sarna, mas medidas curativas como shampoos específicos, pomadas e medicação podem ser adotadas pelo médico veterinário. Se seu cachorro está apresentando uma queda de pelo nas regiões dos olhos, boca ou patas, pode ser sarna.

Outros fatores
Infecções na pele do cachorro e seborreia (tanto seca quanto oleosa) também podem causar coceira.

 

Coceira em cães: solução

Se você está notando que seu cachorro anda se coçando muito, a primeira medida deve ser levá-lo ao veterinário. Esse profissional irá examinar seu melhor amigo e passar um diagnóstico. Para aliviar a coceira, no entanto, um medicamento extremamente eficaz é o Apoquel (veja aqui). Ele pode ser utilizado em cães com mais de 1 ano de idade e começa a fazer efeito após apenas 4 horas. Ah, e ele não é um corticoide e nem um anti-histamínico!

Se ficou alguma dúvida, não deixe de escrever aqui nos comentários!

Até a próxima, pessoal =)

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Como minimizar o impacto da solidão em cães?





Algumas dicas podem fazer o seu animal bem mais feliz e saudável.


A maioria das pessoas tem uma vida de correria e compromissos, sendo assim, precisam deixar o seu cão sozinho por grande parte do tempo. O que poderia ser feito para minimizar a sensação de solidão e de tédio do animal?

Obviamente quando você chegar em casa, o seu peludo demonstrará aquela alegria, o ideal segundo a recomendação de especialistas é não dar tanta atenção à essa festa que o animal faz e esperar ele se acalmar. Claro que é tarefa difícil, ainda mais se o dono sente-se culpado pela falta de atenção ao seu cão, mas é importante pensar que essa atitude estará beneficiando o animal.

Em algum momento, é essencial suprir a necessidade do animal de companhia e algumas dicas podem auxiliar a minimizar o impacto da solidão no peludo. Quais dicas são essas?

Carinho: Dar ao seu animal o carinho que ele merece é essencial. Conversar, acariciar a pelagem, fazer o animal se sentir amado deve ser uma regra para quem se decidiu em ter um cachorro.

Brincadeiras: Não importa a quantidade de tempo, mas brincar com o seu peludo também é uma dica importante para compensar o tempo que ele ficou sozinho.

Passeio: Expor o animal ao exercício é fundamental para a qualidade de vida dele. Leve-o para passear com regularidade e de preferência, em locais em que ele possa explorar o espaço. Se por um acaso não for possível manter a frequência dos passeios, a BICHO AMIGO possui o serviço de DOG-WALKING. Entre em contato e explicaremos todo o processo.

Eduque-o: O fato de o animal ter passado boa parte do dia sozinho não deve ser motivo para deixá-lo fazer o que quiser (principalmente quando filhote), por isso, reforce as orientações para que não estrague objetos na sua ausência, continue mostrando a ele a sua reprovação quando faz algo errado.

Ambiente recreativo: É importante que o cão tenha um espaço para brincar, com objetos dele, com tudo que ele precisa para na sua ausência, ter alguma distração.

Supra as necessidades: Jamais se esqueça de manter o local bem limpo e em condições para que o animal passe o dia. Verifique sempre se há comida e água limpa e fresca para que ele possa suprir suas necessidades.

Saúde em dia: As visitas ao veterinário devem ser periódicas e são fundamentais para analisar aspectos da saúde e até mesmo comportamentais do cão.

Dar ao seu cão uma companhia é super bem-vindo


Se o período em que o animal fica sozinho é muito grande, pode ser interessante ter um outro animal, e aqui a dica é adotar um peludo que precisa de um lar e que poderá fazer companhia ao seu cão e assim, se sentirão menos sozinhos. Mas é claro que a questão do espaço e orçamento são importantes.

Ter mais de um animal geralmente dá mais segurança ao dono em relação ao tempo que precisa ficar longe deles.

Atualmente, também é possível deixar o animal sob cuidados profissionais durante o dia ou em um período maior, caso precise viajar ou até mesmo queira dar ao seu peludo um agrado. A BICHO AMIGO, pensando nisso, traz o serviço de PET SITTING. Venha conversar conosco para maiores detalhes.

Em resumo: Cuide do seu cão. Dê a ele o amor que merece e não meça esforços para tornar a vida dele o mais feliz possível.